CRISTO DO TRONO À CRUZ: QUE TAL CONHECER A JORNADA EXTRAORDINÁRIA DE CRISTO AQUI NA TERRA EM BUSCA DA HUMANIDADE?
A vida de Jesus Cristo
Jornadas extraordinárias acontecem porque pessoas extraordinárias, como Cristo, fazem parte dela!
Jesus Cristo – o Filho de Deus – através de Sua jornada extraordinária aqui na terra em busca da humanidade, e de Seu sacrifício, mostrou ao homem o que é fé, esperança amor e vida eterna.
A vida de Jesus Cristo foi um marco na história da humanidade tanto que marcou os tempos em antes Dele (a.C.) e depois Dele (d.C.).
Os ensinamentos de Jesus Cristo marcaram uma nova era de pensamentos e atitudes contraditórias como: ‘alcançar a paz sem a guerra’, ‘amar os inimigos’, ‘orar pelos que vos perseguem’, ‘se alguém lhe bater numa face, dê-lhe a outra’, ‘perdoar até setenta vezes sete’, ‘um rico entrar no reino dos céus é como passar um camelo pelo fundo de uma agulha’ e, que ‘a felicidade é encontrada nas lágrimas sinceras, na misericórdia, num pobre de espírito, nos que são mansos de coração, nos que tem fome e sede de justiça, naqueles que pacificam, na perseguição por causa da justiça’.
Jesus Cristo ‘não tinha onde reclinar a cabeça’ mas oferecia um reino.
O Messias oferecia a vida eterna mas foi morto numa cruz.
O que há de tão extraordinário nessa história? O que há da tão extraordinário nessa jornada?
Quem somos nós?
Nascemos em um meio com conceitos pré-formatados e muitas vezes apenas absorvemos todas as coisas sem ao menos parar para pensar a respeito.
Absorvemos a cultura, a língua, os costumes, as imposições, os pensamentos. Absorvemos os ensinamentos capitalistas, as filosofias socialistas, a maquinaria política, e até mesmo as guerras porque alguns as fazem ser necessárias.
Somos seres ‘pobres’ e empinamos o nariz achando que somos ‘ricos’.
Foi por isso que Cristo, o Filho de Deus deixou Seu trono lá em Seu reino e veio à terra, porque aqui havia uma humanidade equivocada com a vida que havia herdado.
Alguns até brincam de ser deus e querem que outros os adorem, que validem seus sentimentos, pensamentos e atitudes.
Somos seres pobres. Não entendemos o verdadeiro propósito da vida. Rastejamos pelas estradas poeirentas desse mundo tentando sobreviver.
O apóstolo Paulo disse: “Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Romanos 7:24 NAA)
O salmista diz sobre o homem: “Sou contado com os que descem ao abismo. Sou como um homem sem força…” (Salmos 88:4 NAA)
E no último livro da Bíblia há um rerlato contundente sobre o ser humano: “Você diz: ‘Sou rico, estou bem de vida e não preciso de nada.’ Mas você não sabe que é infeliz, sim, miserável, pober, cego e nu.” (Apocalipse 3:17 NAA)
Acreditamos em conceitos do tipo:
‘A riqueza traz felicidade, a pobreza, infelicidade.’
Se partirmos do princípio que TER é mais que SER, pode ser até que esse conceito reflita alguma verdade, no entanto, se formos olhar para a questão como um todo, podemos chegar a outras conclusões.
‘O dinheiro compra tudo.’
Pode até ser que, em se tratando de coisas materiais, isso possa ser assim, mas de coisas imateriais, já não podemos ter a mesma certeza.
‘O rico vale mais que o pobre.’
Esse pensamento é o originador das castas, das diferenças sociais, do desrespeito a outros seres humanos, da escravidão, da desonestidade, do assalariamento injusto etc.
‘Não tenho responsabilidade em cuidar do planeta.’
O pensamento de que ‘outros estragaram, por que eu tenho que assumir a responsabilidade de cuidar ou consertar?’, é um pensamento egoísta e exclui quem virá depois de mim.
E assim há outros conceitos com relação à moral, aos costumes, às tradições etc., que estão presentes em nosso meio e de que certa forma nos molda e, muitas vezes, os adotamos sem ao menos parar para pensar em seus significados ou consequências, tanto para a nossa vida quanto para a vida dos que estão ao nosso redor, ou que virão depois de nós.
Os ensinamentos de Jesus Cristo
Os ensinamentos de Cristo entravam em questões éticas, morais e religiosas. Ele falava com maestria sobre as questões mais intrínsecas do ser humano.
Ele dissecava a alma e mesmo assim falava com amor e brandura: “Venham a Mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os aliviarei.” (Mateus 11:28)
Cristo falava para os homens cansados das injustiças sociais e políticas; falava aos homens desanimados com a vida de privações e sofrimentos; Ele falava aos homens sem esperança e que já haviam perdido a fé.
Das palavras do Filho de Deus brotavam esperança no que antes parecia um futuro incerto.
Essas palavras produziam fé viva no coração daqueles seres tão desacreditados.
Os ensinos de Jesus eram contraditórios e polêmicos:
“As escrituras nos dizem que não é só de pão que vive o homem; mas de toda palavra que procede da boca de Deus.” Mateus 4:4 NBV
“Felizes são os humildes … os que choram … os mansos … os que têm fome e sede de justiça … os misericordiosos … os que têm um coração puro … os que são perseguidos por serem justos … Felizes serão vocês quando forem maltratados, perseguidos e caluniados por serem meus seguidores.” Mateus 5:3-11 NBV
“Portanto, se o seu olho – o olho com o qual você enxerga melhor – faz você pecar, arranque-o e atire-o para longe. É melhor que seja destruída uma parte de você do que o corpo todo ser lançado no inferno.” Mateus 5:29 NBV
“Porém eu digo: Não resistam ao perverso! Se lhe baterem na face direita, apresente a outra também. Se você for levado ao tribunal, e lhe tomarem a túnica, dê a eles também a capa.” Mateus 5:39,40 NBV
“Amem os seus inimigos! Orem por aqueles que perseguem vocês!” Mateus 5:44 NBV
“Não se preocupem em acumular riquezas aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Guardem sim, tesouros preciosos no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam e não roubam.” Mateus 5:19,20 NBV
São citações desafiadoras e conflitantes para um ser humano criado dentro dos costumes e pensamentos de uma sociedade tradicionalmente materialista e egoísta.
Parecem mais, ensinamentos que haviam partido de uma mente alucinada, porque se contrapunham a tudo os que os mestres mais proeminentes falavam e ensinavam.
No entanto, ao analisarmos cada uma dessas citações, veremos que elas têm a ver com a felicidade e saúde mental e espiritual dos seres humanos. Aquele que criou os homens sabe o que é melhor para eles, por isso deixou, em Sua Palavra, ensinamentos preciosos que proporcionarão uma vida melhor e mais feliz.
Uma rica e extraordinária jornada de conhecimento e liberdade vem desses ensinamentos! É uma porta de entrada estreita, que leva a caminhos difíceis de autoconhecimento (você pode conhecer mais sobre esse assunto em outros artigos aqui do Blog: O que é autoconhecimento; Como desenvolver o autoconhecimento), de olhar para o próximo e perceber que ele está ali bem perto e que necessita de uma mão amiga e sincera para apoiá-lo na jornada.
Por isso mesmo, o próprio Criador tornou-se homem e veio viver entre a humanidade, trilhou os seus caminhos, passou necessidades, vivenciou os mesmos sentimentos que nós, a fim de entender o ser humano e mostrar que o ama.
Sua trajetória aqui neste mundo como o Messias, o Cristo, trouxe-lhe muitas dores, perseguição e morte.
Por que Jesus escolheu essa jornada? – O significado da cruz
Para nos mostrar que os conceitos do Reino de Deus são diferentes daqueles que o mal impôs a este mundo.
O apóstolo Paulo, escritor bíblico, diz: “Pois aquilo que parece ser a loucura de Deus é mais sábio do que a sabedoria humana, e aquilo que parece ser a fraqueza de Deus é mais forte do que a força humana. … Para envergonhar os sábios, Deus escolheu aquilo que o mundo acha que é loucura; e, para envergonhar os poderosos, ele escolheu o que o mundo acha fraco.” 1 Coríntios 1:25,27 NTLH
Um pouco antes de Jesus ser sentenciado à morte de cruz, Ele entrou em Jerusalém montado em um jumentinho como os reis do passado. A multidão que O seguia gritava animada celebrando Aquele que imaginavam, assumiria o trono de Davi, como rei da nação, e expulsaria os romanos do domínio dos judeus.
No entanto, horas depois uma outra cena teve lugar:
“Agora, Aquele que parecia um rei, estava nas mãos dos líderes espirituais daquela nação. Sua sentença era a morte certa. A multidão não mais estava ao Seu lado para apoiá-Lo; o interesse deles era apenas terreno, nem seus discípulos compreendiam o que se passava. Cristo olhou para aquela multidão. Já sentira o peso dos seus pecados no Jardim do Getsêmani. Sabia que ainda continuaria sentindo o seu peso na cruz, mas seu coração os amava. Era um louco? Gostava de sofrer?
Não. No entanto, para isso viera. Se fosse diferente não seria um Deus de amor e compassivo. Não havia escolhido sofrer porque lhe era prazeroso assim fazer, mas porque o pecado lhe impunha tamanha carga. Esse era o preço, o salário do pecado. Para a nossa mente humana é difícil compreender. Parece uma tamanha loucura! Ele sabia, no entanto, que infelizmente, aqueles que desejavam a Sua morte, teriam que pagar pelos seus pecados. Era a escolha que faziam, apesar Dele ter-lhes oferecido algo melhor.” (A Loucura de Deus p.180,181)
A morte e a ressurreição de Jesus Cristo
“Por que Cristo é tão questionado quanto a ser o Filho de Deus?
Porque para nós seres humanos, ligados a esse mundo e aos seus costumes, às suas riquezas e aos conceitos do pecado de que o poder, a majestade, o orgulho, a vaidade, o ter e o ser são símbolos de grandeza, de sucesso, de auto estima – tudo isso torna difícil imaginar que um homem pobre, humilde, que não se importava com poderio e grandeza, que vivia sem vaidades e luxo, que se misturava com todos, que dava atenção ao rico e ao pobre, às crianças, ao ignorante e ao entendido, que ensinava com palavras simples e que mostrava a necessidade de amar ao próximo e dar-lhe uma das nossas ‘túnicas’, e que ainda permitiu ser humilhado, ultrajado, cuspido e deposto a vida numa morte vergonhosa, que na época era destinada aos rebeldes e criminosos – pudesse ser o Filho de Deus!
Parece loucura!
Mas tornar comum o incomum, isso é que é loucura!
O cinema e a literatura retratam os filhos dos deuses como seres de estatura mais elevada, com uma condição física especial, com poderes que os tornam quase invencíveis, que não se deixam escarnecer, são orgulhosos e muitas vezes arrogantes e destemidos, cheios de traços humanos.
No entanto, o profeta Isaías no capítulo 53 retrata o Filho de Deus assim: “Quem deu crédito à nossa pregação, e a quem se manifestou o braço do Senhor? Ele foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca. Não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais indigno entre os homens, homem de dores, e experimentado no sofrimento. Como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; contudo, nós o consideramos como aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” …
Muito diferente dos conceitos humanos! Não?” (A Loucura de Deus p.227,228)
“Só um Deus como o nosso Criador pode conceber tal ideia, ‘louca ideia’, de ser igual à Sua criatura para poder entrar em perfeito entrosamento com ela. Ele conhece os dois lados. Ele se permitiu conhecer os dois lados. E por conta dessa ‘loucura’ Ele carregará por toda a eternidade seu corpo em forma humana. Esse foi o lado da divindade que Ele sacrificou por amor!
No entanto, isso não nos coloca em igualdade, mas sim, em semelhança com Ele, pois Ele continua sendo superior a nós. A Sua escolha foi para dar à humanidade o retorno à vida eterna, a fim de que ela pudesse estar em Sua presença, novamente, como filhos da paz.” (A Loucura de Deus p.231)
Conclusão
Parar para questionar as crenças do mundo e das coisas ao nosso redor, abrir nossa mente para outros conceitos, tentar entender a jornada extraordinária de Cristo aqui nesta terra, o que Ele quis nos dizer com Seus ensinamentos, com Sua vida de sacrifícios, com Sua morte tão ultrajante – é uma forma de abrir nosso coração para verdades que o mundo não tem interesse em falar, e de vivermos de uma maneira que o mundo pode considerar loucura, mas que, na verdade é uma forma sábia e forte de encarar a vida, e ser feliz, apesar de tudo aqui.
Estar aberto a tudo isso é entender que as grandes coisas da vida se resumem a verdades tão simples, embora profundas, e que necessitamos dar um passo de fé para compreender e aceitar aquilo que parece inaceitável!
Desejo sinceramente que você se permita experimentar tudo isso!
Um abraço
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