Relacionamento com Deus

O AMOR DE DEUS POR MIM

O amor de Deus por mim é algo real?

Será que Deus se importa realmente comigo?

Quem sou eu nesse imenso universo? Que lugar ocupo?

O que você encontrará nesse artigo:

  1. Introdução:
    • O amor de Deus por mim
    • Será que Deus se esquece de nós?
  2. Forças contrárias:
    • O mal
    • O bem
  3. Fuga:
    • Encarando a realidade
  4. O lugar que ocupo
    • Escolhas
  5. Conclusão

Introdução

Lindo por do sol com uma mãe elevando seu bebê ao ar, Como se estivesse dizendo a ele o quanto o ama.

O Amor de Deus por mim

Você já percebeu que quando um objeto fica muito tempo num mesmo lugar parece que se torna ‘invisível’?

Por ser visto sempre ali, parece que não chama mais a atenção.

Isso mostra uma verdade sobre nós: somos mestres em não perceber ou valorizar as coisas que fazem parte do nosso dia a dia ou não dar tanta importância a elas!

Uma situação que se repete regularmente, um ‘eu te amo’ todos os dias, um beijo ao chegar do trabalho ou ao sair…

Eventualmente acostumamo-nos às situações cotidianas e elas se tornam corriqueiras, e as situações corriqueiras parecem não ter mais tanto valor quanto às extraordinárias.

Mas deixe de ouvir ‘eu amo você’ todos os dias e logo você perceberá que essa expressão era mais importante do que você imaginava!

Não ser mais recebido em casa por um beijo será o suficiente para perceber o quão significativo ele era!

Será que Deus se esquece de nós?

Mas será que Deus é assim também?

Ele deixa de reparar nas coisas pequenas? Nós somos pequenos nesse imenso Universo!

Ele se esquece de nós como nós nos esquecemos de outros semelhantes a nós?

Posso mensurar o amor de Deus por mim?

“Será que uma mãe poderia esquecer do seu filho que ainda mama, e deixar de ter compaixão do próprio filho? Mesmo que isso acontecesse, eu nunca me esqueceria de você!” Isaías 49:15 NBV

“Eis que eu gravei você nas palmas das minhas mãos…”  Isaías 49:16 NAA

Eu já vi um vídeo na internet, desses que se tornam virais, de mães distraídas: uma delas foi com o seu bebê levar o lixo para fora e quando voltou percebeu que estava com o saco de lixo nas mãos e não com o bebê, jogando o lixo no chão voltou desesperada; outra estava com o bebê em um dos braços e no outro estava vendo o celular e com os pés balançava o carrinho vazio do bebê, de repente olhou para o carrinho e não vendo o bebê, levantou-se assustada e começou  a procurar a criança pelo ambiente sem aperceber-se de que a criança estava em seus braços.

Sim, uma mãe pode até se esquecer de seu filho, mas Deus nunca se esquece de nós.

Forças contrárias

Imagem de um soldado atirando com o seu rifle. Estamos no meio de uma batalha onde o inimigo não quer que sintamos o amor de Deus por nós.

O mal

Estamos num contexto de vida e dimensão em que duas forças atuam: o bem e o mal, e normalmente, imputamos todas as coisas a uma força somente, quer sejam coisas boas ou coisas más. E a força à qual culpamos é sempre Deus, como se Ele fosse o responsável por tudo o que acontece.

Quer acreditemos ou não, vivemos sob o comando das forças do bem e do mal. As duas lutam por nós e cada uma, à sua maneira nos influenciam diariamente.

Essa influência vem da liberdade que damos a uma ou à outra.

Portanto, temos responsabilidade quanto à ordem das coisas em nossa vida.

Nós do lado ocidental do mundo, pouco valorizamos a influência espiritual na nossa vida. Somos acostumados a pensar desde cedo que temos o controle das coisas, quando não é bem assim.

Essa é a forma de engano que as forças do mal colocam para que nós acreditemos e sigamos sem um controle real da nossa vida. Sem entendermos que as nossas escolhas vão fazer toda a diferença, não só em nossa vida como nas vidas das pessoas que nos cercam e às vezes de toda uma geração.

Seguimos com nossas escolhas desavisadas sem pensar num futuro em que todos poderão viver melhor. Nossas escolhas se baseiam em nossas necessidades presentes, nossos desejos, nosso bem-estar. Não que isso esteja totalmente errado, o problema é que visa somente a nós mesmos.

E quando visamos somente nosso bem-estar, o que os outros pensam e necessitam não estão em nossos interesses. Vide tanta disparidade em nosso planeta!

O contexto semeado pelas forças do mal é o desinteresse pelo próximo, falta do amor, da bondade, do altruísmo. Esse contexto preocupa-se somente com o poder, com o dinheiro, com a satisfação própria, com tudo o que envolve o EU, o egocentrismo. Nada de amor ao próximo, no interesse em seu bem-estar. O contrário do que Cristo ensinou quando esteve aqui neste mundo representando o reino celestial.

O bem

No entanto, quando escolhemos ajudar, amar, servir, doar, pensar nos outros e não em nós mesmos, escolhemos fazer parte das forças que estão interessadas na preservação da humanidade, em torná-la melhor, mais humana, mais interessada no semelhante e em vê-lo tão bem quanto nós mesmos.

Mas essa não é a realidade da maioria e o que vemos por aí é a pobreza sem escala, a doença disseminada pela falta de interesse em curá-la – ou porque ela gera recursos para uma minoria, a guerra provocada pelo interesse econômico de alguns, governos manipulados, discriminações diversas etc.

E isso causa tristeza, desânimo e dor no coração de quem não consegue conviver com essa realidade e ao questionamento: ‘Se Deus existe mesmo, porque deixa tudo isso acontecer’?

Eu pergunto: ‘Essa é a vontade de Deus ou a escolha de quem não está interessado em que as coisas funcionem diferente?’ ‘Essa é a vontade de Deus ou são as forças contrárias atuando na vida de muitos para que as coisas funcionem à sua maneira?’

E aqueles que prosseguem no interesse em acreditar que possa existir uma força Superior do bem, perguntam-se: ‘Deus está interessado na humanidade? Será que Ele nos ama realmente? Há algum interesse de Deus por mim?

E por não conseguir encontrar respostas que acalmem o coração ou que vá de encontro às suas necessidades, essas pessoas se sentem deprimidas e desanimadas.

Fuga

Muitas vezes sentimos vontade de fugir e sentir o amor de Deus. A imagem mostra uma tartaruguinha se arrastando na areia para entrar no mar

Encarando a realidade

Você alguma vez já sentiu vontade de fugir, escapar de sentimentos, de lugares, de situações que causam dor, tristeza, ou quem sabe, ficar quieto em um canto onde poucos perceberão que você está ali? Talvez deseje até ser esquecido como se nunca tivesse existido!

Quem sabe, seja esse lugar, um canto pouco visto, um lugar onde poucos passam, ou num ‘porão’ que quase nunca é visitado.

O desejo é não encarar a realidade, a vida como a vemos e por isso, a necessidade de não estar, não aparecer, não ser.

No entanto, é vão o nosso desejo porque ali também ocupamos um espaço!

Mesmo que seja pequeno, passamos a fazer parte daquele lugar e o modificamos e ele não será mais o mesmo lugar de quando chegamos.

A realidade é que, enquanto vivermos ocuparemos um espaço que sempre será nosso, mesmo que não queiramos ver assim, e modificaremos esse espaço com a nossa maneira peculiar de ser e viver, mesmo que seja na quietude e serenidade.

Somos parte desse Universo imenso, mesmo sendo uma ínfima partícula dele. Ocupamos um espaço que é só nosso e não podemos deixar de ver assim.

Esse lugar nos foi dado porque o Autor desse Universo sabia que faríamos a diferença ali! Isso é uma prova do amor de Deus por mim!

O lugar que ocupo

Escolhas

Experimente tirar um objeto que sempre esteve no mesmo lugar – e que parecia não mais ser visto – e perceberá que ali está faltando algo!

Perca alguém que você ama e que esteve ao seu lado todos os dias e perceberá que falta algo em você!

Não passamos despercebidos, nem por um momento! E mesmo que poucos seres humanos nos percebam, Deus nunca deixará de olhar para nós e por nós.

“Deus os encontrou perdidos no deserto… Chegou perto, cuidou deles e os protegeu como se fossem a menina dos seus olhos.” Deuteronômio 32:10 NTLH

Ele nos considera, nos ama, nos protege e por esse imenso amor que sente por nós é que deu a Sua vida numa cruz.

O amor de Deus por mim é real sim e se, eu me permitir senti-lo, entenderei as maneiras como Ele se revela a mim.

Posso senti-lo através de todo o cuidado que Ele tem por mim desde o meu levantar até o meu deitar. E ainda através de livramentos maravilhosos e surpreendentes os quais nem percebemos em nosso dia a dia.

A dádiva da vida; o dom maravilhoso do amor que posso sentir e ainda transmitir aos outros; a natureza tão cheia de detalhes; o amor do cônjuge; o amor dos filhos; o amor dos pais… todos esses são respingos do amor de Deus por mim!

Portanto, não deixe de amar e dizer o quanto você ama alguém!

Não deixe de valorizar quem sempre está ao seu lado!

Beije muito, abrace muito e sinta como isso é bom!

Valorize cada momento, cada gesto de amor e carinho!

Valorize os momentos especiais com aqueles que você ama e perceberá o quanto são preciosos!

Olhe quem está ao redor e valorize a sua presença mesmo que seja um estranho para você.

Faça cada dia valer a pena para você e para aqueles que estão ao seu redor!

Faça com que aqueles que estão ao seu lado possam sentir o amor de Deus por eles através de você!

Cada um de nós é responsável pelas escolhas feitas cada dia e precisamos entender que essas escolhas fazem diferença em nossa vida e na vida de outros.

O lado que escolhemos ouvir e servir faz toda a diferença no mundo em que estamos, mesmo que numa parcela muito pequena dele.

O amor de Deus por mim não depende exatamente das escolhas de Deus, mas das minhas escolhas, porque Ele já escolheu me amar desde antes de eu nascer!

“Nós amamos porque Ele nos amou primeiro.” I João 4:19 NAA

Conclusão

O amor de Deus por mim se reflete no lugar que eu percebo que ocupo em Seu coração.
Imagem de linda paisagem e por do sol

Vivemos num contexto em que há o bem e o mal e cada um deles age dentro do seu contexto. Não podemos atribuir a um o que é ação de outro.

Portanto, podemos escolher servir a Deus ou a outros deuses, isso depende totalmente de cada um.

Também devo considerar que as escolhas que eu faço afetam a minha vida tanto quanto a vida de outros.

E o lado que escolho ouvir fará toda a diferença em minhas atitudes e maneira de pensar.

Podemos ser agentes para o bem ou para o mal; ajudar os outros ou ignorar suas necessidades.

Apesar de escolher fazer o bem há muitos que aceitam fazer o contrário e isso poderá nos afetar de alguma forma, ou afetar outros. Não posso controlar o que os outros pensam e fazem, e isso é algo maravilhoso, pois a livre escolha é um direito de cada um, apesar dessas escolhas acabarem nos atingindo de uma forma ou outra.

E mesmo que, às vezes pareça que estou só, ou que sou ninguém, ou que está tudo escuro, posso erguer os olhos ao céu e saber que o sol voltará a brilhar.

Os dias não são sempre nublados, depois da noite vem o dia, depois da tempestade vem a bonança e o sol sempre volta a brilhar!

“Porque o nosso Deus é misericordioso e bondoso, e o sol nascente vai raiar sobre nós, para dar luz àqueles que se acham na escuridão e na sombra da morte, e para guiar os nossos passos no caminho da paz.” Lucas 1:78,79 NBV

E repito:

O amor de Deus por mim não depende exatamente das escolhas de Deus, mas das minhas escolhas, porque Ele já escolheu me amar desde antes de eu nascer!

Um abraço

Ivanise

P.S.: Se você desejar seu comentário abaixo, ficarei feliz em saber o que você pensa a respeito desse assunto abordado acima.

Instagram: @ivanisehp

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