Para Pensar,  Relacionamento com Deus

A JORNADA DA FELICIDADE

Imagine que:

  • você tivesse um carro do ano esportivo, mais um carro sedan de luxo, um pequeno jato, morasse em uma mansão na cidade dos seus sonhos, tivesse dinheiro para comprar o que desejasse, pudesse viajar quando e para onde quisesse;
  • fosse proprietário de uma ilha particular em um lugar paradisíaco.
  • e para fechar, ganhasse muito bem, pois para manter tudo isso, o salário tem que ser substancioso!

Será que você seria feliz?

Aposto que você já pensou ou desejou, pelo menos uma dessas coisas, nem que por um momento de desatino na vida!

Será que coisas trazem felicidade realmente?

Se trouxessem haveria tantos ricos infelizes, tantos abastados infelizes ou se suicidando?

Você pode questionar: ‘Mas pobres também se suicidam!’ Isso é verdade!

Então o que realmente traz a felicidade? Onde posso encontrá-la?

Muitos se fazem esse questionamento. E olha que são muitos, muitos, mesmo!

A felicidade pode ser uma utopia para tantas pessoas! Para outros, algo inatingível ou uma busca desenfreada! E para muitos outros, algo nunca experimentado!

COMEÇANDO A JORNADA

O DISCURSO DO CONTADOR DE HISTÓRIAS

Um Contador de histórias e Mestre que viveu no I século, falou sobre o tema FELICIDADE de uma maneira muito diferente. Ele mostrou uma outra percepção, que foi contra tudo o que o mundo pregava e ainda prega.

Esse Mestre chamava-se Jesus.

Ele falava para pais desesperados com as necessidades da sua família, as quais ele não conseguia suprir adequadamente. Falava para mães preocupadas com o que seria de seus filhinhos num mundo tão cruel!

Falava para crianças que amavam Sua forma simples e envolvente de contar histórias.

Falava para jovens cheios de vontade de encarar a vida, que se achavam fortes e sábios para enfrentar tudo e todos.

Falava para idosos que já tinham vivido o bastante para dizer que nesse mundo tudo é vaidade!

À beira de um grande lago, próximo a uma colina, onde muitos O ouviam, Ele disse: “Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino dos céus é delas.” (Mateus 5:3)

Ele não falou de dinheiro ou riquezas, falou de espiritualidade!

Falou da alma que sente a necessidade de depender da Fonte Superior, que se acha ‘pobre, miserável e nu’! Que sente a necessidade de levar sua família aos pés do Criador e vê-la em segurança!

Esses estariam dispostos a aceitar a ajuda e a força que o céu deseja dar-lhes! Estariam dispostos a ajoelhar-se aos pés do Mestre e entregar-se a uma confiança que está além da compreensão humana.

São almas cansadas às quais Ele diz: “Vinde a Mim todos os cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.” (Mateus 28:30)

São almas com fome, às quais Ele diz: “Eu sou o pão da vida.” (Mateus 6:48)

São pessoas sedentas, e a elas Ele diz: “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede.” (João 4:14)

Jesus sabia que a felicidade é um importante elemento em nossa saúde mental, um importante gatilho que detona uma sensação de bem estar e segurança e contagia aos que estão ao nosso redor, e por isso desejou ensinar como alcançá-la.

A FELICIDADE é um bem que o Criador nos oferece pois sabe que é importante para nós.

É real sim alcançá-la e desfrutá-la com nossos queridos! Mas precisamos reconhecer como isso se dá, verdadeiramente!

FELICIDADE NAS LÁGRIMAS

Você já ouviu essas expressões?

  • “Chorar lava a alma”.
  • “Engula esse choro, menino.”
  • “Homem não chora.”
  • “Chorar é para os fracos.”

Há pessoas que choram muito e outras que não conseguem chorar. O que acontece?

Há processos fisiológicos e psicológicos no choro. Você sabia que as nossas lágrimas fazem parte de um processo cerebral? Nossos neurônios se ligam com os neurotransmissores passando uma mensagem para a ativação da nossa glândula lacrimal.

Há lágrimas puramente fisiológicas que ajudam na limpeza dos olhos quando cai algum corpo estranho ou numa necessidade de reação externa, como à fumaça, por exemplo.

Há lágrimas que auxiliam na lubrificação dos olhos para que não ressequem.

E há lágrimas que estão relacionadas às emoções.

Todas elas possuem substâncias diferentes que auxiliam no processo ao qual estão ligadas. Como no caso das emoções, as lágrimas produzem ocitocina que é um hormônio gerador de bem estar e auxilia na inibição de cortisol, um hormônio gerador de estresse.

E então, chorar é bom?

“Felizes os que choram, pois Deus os consolará.” (Mateus 5:4)

O que o choro tem a ver com a FELICIDADE?

Por que Jesus continua o seu discurso sobre felicidade falando sobre derramar lágrimas?

Ele é o Criador. Foi Ele quem desenhou todo esse mecanismo e o colocou para funcionar, portanto, sabe muito bem como tudo se processa em nós.

Sim, chorar é bom e, no caso das emoções, produz uma sensação de calmaria após momentos de tristeza, medo, desespero e dor, equilibrando o nosso sistema nervoso e produzindo uma sensação de bem estar.

Portanto, não é um sinal de fraqueza!

Ele não estava falando só para mulheres ou crianças, muitos homens estavam presente naquele momento e Ele falou para todos.

Chorar por uma dor física ou emocional; por perder alguém que amamos; por nos sentirmos fracos; por estarmos tristes; por estarmos alegres; por receber uma promoção; por perder algo; por ganhar alguma coisa; chorar porque estamos tristes conosco mesmos, por conta de coisas erradas que fizemos; chorar porque algo está errado em nosso relacionamento conjugal; chorar por dificuldades com os filhos…

O choro é, portanto, um excelente tônico e equilíbrio para a nossa saúde mental!

Mas Ele disse que se chorássemos, seríamos consolados! Ele é o Consolador!

Ele estará presente nos bons e maus momentos se permitimos que Ele participe!

Ele consola a mãe que chora se achando incapaz de educar seu pequeno!

Ele consola o pai angustiado que perdeu o emprego não sabendo como fará para sustentar sua família!

Ele consola aqueles que perderam seus queridos para uma doença, acidente ou outra fatalidade!

Ele consola aqueles que recorrem em seus erros e se sentem fracos para lutar!

Ele consola os que se sentem sozinhos nesse mundo!

Ele também chora de alegria quando uma pessoa vence suas dificuldades com algum vício que a está destruindo!

Chora de alegria com um jovem que consegue seus objetivos!

Chora de alegria com os pais quando seu bebê nasce!

Chora de alegria por aqueles que se arrependem de seus erros!

HUMILDADE x FELICIDADE

Como você definiria uma pessoa humilde?

Talvez pobre, ou quem sabe modesta? Outros poderiam dizer: é alguém que não tem muita sofisticação, que é simples, ou simplório.

Você saberia me dizer se uma pessoa que é humilde pode ser feliz?

Temos o costume de dar sentido um pouco pejorativo às palavras. Porém, você sabia que a palavra humildade vem da nossa língua mãe, do latim “humilitas”, e significa uma virtude? A virtude do bom senso.

Então, de acordo com o conceito raiz da palavra, uma pessoa humilde é alguém que tem bom senso.

Imagine Jesus olhando para aquele amontoado de pessoas a Sua volta e continuando Seu discurso:

Felizes os humildes, pois receberão o que Deus tem prometido.”  Mateus 5:5

Se parafraseássemos esse verso poderíamos dizer assim: “Felizes aqueles que reconhecem suas limitações e fraquezas e agem de acordo com esse conhecimento.”

Ali, naquela multidão, estavam desde um pequeno bebê e sua mamãe, uma criança peralta, um adolescente curioso, o agricultor que penava com suas ferramentas manuais para dar sustento à família, o pescador que lutava com suas redes e barco, o professor da sinagoga, o sacerdote que oficiava na igreja (chamada de Templo), o universitário que se preparava para enfrentar o mundo, o soldado legionário encarregado de manter a paz na região entre judeus e romanos, os advogados tão preocupados com as leis (chamados fariseus), havia também mendigos, pessoas doentes, desempregados, ricos donos de terras… Pessoas de todas as idades e classes sociais.

Para quem Ele falou essas palavras?

A pergunta é: ‘Aquelas pessoas precisavam desse discurso?’ ‘Eu preciso desse discurso?’ ‘O que a humildade tem a ver com minha felicidade?’ ‘Ou com a felicidade da minha família?’

Nos momentos em que perco a paciência com meus filhos, percebendo que excedi os limites e reconhecendo que poderia ter conversado ao invés de gritar e xingar, e peço desculpas, não ajudaria a facilitar as coisas entre eles e eu, mostrando que podemos recomeçar, tentar novamente? Que sou um ser humano que erra, mas também que os ama?

Quando me desentendo com meu cônjuge, ao invés de ficar emburrado por dias, eu peço perdão e tento uma reconciliação, reconhecendo minha fraqueza, não seria um motivo de aproximação e de mostrar respeito e amor?

Quando ofendo um colega de trabalho, mas reconheço que passei dos limites e me desculpo com sinceridade, não estou alimentando a virtude da humildade e fortalecendo uma amizade?

Quando olho para todo e qualquer ser humano e o reconheço como um verdadeiro irmão, não estou sendo uma pessoa virtuosa?

Era exatamente isso que Cristo queria ensinar: a virtude está em coisas que às vezes não mensuramos, não damos valor em nosso dia a dia, mas que fazem toda a diferença para quem convive conosco.

SATISFAÇÃO EM FAZER AS COISAS DE DEUS

Ser feliz é como uma receita que necessita vários ingredientes. E há ingredientes que não podem faltar para que a receita dê certo e tenha característica própria. Em um bolo de maçã, por exemplo, não pode faltar a maçã. Isso pode parecer óbvio! Então por que deixamos de fora alguns ingredientes essenciais para sermos felizes?

Imagine a situação: Alguém está em dificuldades com a família por ter perdido o emprego. Num interesse de ajudar, um vizinho faz uma compra de alimentos e leva até à casa dele. A pessoa recebe feliz, mas com certo desconforto, porém as crianças da casa ficam muito felizes. Isso é repetido durante os meses em que a pessoa está desempregada, porém, em cada visita, percebe-se que ela está cada vez mais desconcertada com o gesto e um tanto infeliz também.

Qual é o problema? Por que ela se sente tão desconcertada?

O que realmente está acontecendo aqui?

Voltemos à Jesus na colina falando com seus ouvintes:

“Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois ele as deixará completamente satisfeitas.”

Fome e sede são necessidades básicas do ser humano, portanto, o que Cristo quis dizer é que fazer a vontade de Deus é algo necessário para a nossa sobrevivência. E quando buscarmos isso, ficaremos completamente satisfeitos.

Deus é justiça e amor. Fazer a Sua vontade é buscar essa justiça. E viver de forma justa é entender que as nossas decisões e escolhas afetarão outras pessoas.

E o que a história acima tem a ver com tudo isso?

Apesar da pessoa se sentir satisfeita, também sentia um profundo sentimento de ineficiência por não conseguir sustentar a família. E isso aumentava a cada recebimento. Mesmo a atitude sendo boa e sincera, o vizinho não considerou que a pessoa talvez necessitasse de uma outra ajuda a fim de conseguir o sustento de sua família e sentir-se confortável e feliz diante dela novamente.

Ao ajudar outros, entendendo as suas necessidades reais, fazemos a vontade de Deus!

Quando promovemos a paz em nosso lar, estamos fazendo a vontade de Deus!

Quando somos coerentes e justos na educação dos nossos filhos, estamos fazendo a vontade de Deus!

Fome e sede de fazer a vontade de Deus envolve justiça, e onde levamos justiça também levamos paz e o conhecimento de Deus! Só assim teremos satisfação plena e veremos outros satisfeitos também!

UM PUNHAL À CINTURA

Você sabia que no passado os cavaleiros usavam um punhal à cintura que era usado para desferir um ferimento fatal numa pessoa moribunda para que ela não ficasse sofrendo uma morte lenta e dolorida? Era chamado de ‘golpe de misericórdia’.

Pode parecer um pouco cruel essa atitude, do ponto de vista de quem desferia o golpe, mas para a pessoa que estava sofrendo, era um alívio para a sua dor e tortura.

Cristo falou sobre a misericórdia estar ligada à felicidade.

Ele disse: “Felizes os que têm misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia deles também.” (Mat. 5:7)

Isso não quer dizer que tenhamos que carregar um ‘punhal’ à cintura, mas que podemos sim, amenizar o sofrimento de outros!

Misericórdia é ter compaixão, piedade. É também perdoar por bondade e graça!

O perdão faz bem para quem recebe e para quem dá. Ele produz apaziguamento para os dois corações, ele gera amor. E amor gera felicidade!

Um lar onde a misericórdia é praticada é um lar que pode ser feliz! Há piedade para com os que erram, há compaixão por aqueles que caíram!

Quando perdoamos por graça é como desferirmos um ‘golpe de misericórdia’ no coração dolorido do outro, é acabarmos com sua dor, é acolhê-lo mesmo que ele não mereça, é andar a milha do amor incondicional, é ajudá-lo a se erguer e olhar para a frente, tendo condições de prosseguir!

A pessoa que recebia de um cavaleiro o ‘golpe de misericórdia’ através de seu punhal, muitas vezes podia olhar nos olhos do cavaleiro e demonstrar gratidão! Mas mesmo que sua atitude fosse de ódio, o cavaleiro podia seguir sua jornada com o coração aliviado, pois sabia que tinha feito algo para aliviar a dor do sofredor.

Nem sempre as pessoas que recebem o ‘golpe da misericórdia’, demonstrarão gratidão, mas poderemos seguir aliviados, mesmo que no momento isso não seja reconhecido!

“Felizes os que praticam a misericórdia!”

Você já pensou como pode ser misericordioso em seu lar?

VENDO A DEUS

Crianças abandonadas! Idosos deixados à sorte! Pobreza! Pessoas que matam dizendo servir a Deus!

Bombas que explodem matando inocentes! Guerras que eclodem pela ganância humana sem se importar com vidas que se perderam, familiares que ficarão sem seus queridos!

Ainda existe o amor no coração das pessoas?

Como podemos ser felizes em um mundo assim?

Certa vez nosso filho mais velho, que tinha por volta dos 5 anos, viu uns meninos de rua e nos surpreendeu com uma questão: “Pai, mãe, por que não levamos um desses meninos pra morar lá em casa? Nós temos um quarto vazio em frente ao nosso, ele podia dormir lá!”

Sabe aquela pergunta que você não sabe como responder? Que é difícil encarar? Não sei como nos saímos, mas até hoje ela está em nossa memória.

Ela nos faz lembrar de quando Jesus disse: “Afirmo que se vocês não mudarem de vida e não ficarem iguais às crianças, nunca entrarão no Reino do Céu.” (Mateus 18:3)

A pureza de uma criança se vai quando adultos interferem de forma grotesca e imprudente!

Quando coisas maliciosas mancham sua mente que está tão fresca e pronta para receber coisas boas!

Quando as inserimos no mundo dos adultos antes da hora!

Uma criança nos toma pela mão e diz: “Vamos?”, tirando-nos de nossa letargia e nos obrigando a caminhar, mesmo que o caminho seja incerto!

Continuando sobre felicidade, Jesus ainda disse: “Felizes os que têm o coração puro, pois eles verão a Deus.” Mateus 5:8

Um coração puro traz felicidade e nos faz ver o mundo de forma diferente, como a criança o vê!

Faz-nos acreditar no ser humano, e também que ainda há coisas boas por aí!

Faz-nos ter fé diante das incertezas!

Faz-nos acreditar que tudo ficará bem, apesar do que estamos passando!

Um coração puro desenha um mundo diferente, onde a maldade fica de fora, onde todos são iguais, onde não há problemas com raça, cor ou poder aquisitivo.

E o que é mais legal: verá a Deus: no mendigo na rua, no pedinte, na pessoa humilde, no de raça diferente, no que que tem outra religião, no que não tem religião, no rico, no culto, no inculto, num animal abandonado…

Parece utopia? Cristo disse ser possível se nos dispusermos a fazer mudanças em nós mesmos!

Então, por que nos impedimos de ser felizes?

BUSCANDO PAZ

  • Primeira Guerra Mundial (1914-1918): milhões de europeus morreram, outros milhões ficaram incapacitados ou gravemente feridos; milhares morreram de fome e doenças proliferaram por toda parte.
  • Segunda Guerra Mundial (1939-1945): foi o conflito mais letal da história onde perderam a vida de 50 a 70 milhões de pessoas.
  • 11 de setembro de 2001 foi o dia que marcou como um dos maiores ataques terroristas da história. Aviões foram sequestrados com seus passageiros e lançados sobre construções que estavam igualmente repletas de gente. Milhares de pessoas morreram nesses atos.
  • Tiroteios em escolas tirando a vida de muitos inocentes.
  • Barcos cheios de pessoas que fugiam de guerras em seus países afundando em alto mar, matando centenas de pessoas em busca de uma nova vida.
  • Milhares de civis fugindo de seu país natal, deixando tudo para trás atrás de segurança para as suas famílias.

Onde está a paz?

Uma busca desenfreada por poder e territórios faz com que homens se matem e famílias fiquem desestruturadas, ondas de crimes se alastrem, cidades inteiras fiquem destruídas, nações sejam arruinadas…

Paz é a ausência de agitação e perturbação; pode referir-se à ausência de violência e guerra; mas também é um estado de calma e tranquilidade, de um estado de espírito isento de ira, desconfiança e sentimentos negativos.

A paz começa no interior da alma e é levada ao exterior. Ela contagia e se reproduz. Ela busca o entendimento, a sobriedade, a calma, a tranquilidade e também o interesse do outro. A paz não é egoísta.

Porém, vivemos em um mundo onde as pessoas pensam somente em seus direitos, sua liberdade, seus recursos. Não há muitas atitudes altruístas. Não se pensa no outro como amigo, mas como partidário, inimigo, competidor, concorrente. E desses sentimentos surgem as ‘guerras’, primeiro no coração, depois em nossa família, em nosso trabalho, em nosso país, em nosso mundo.

Muitas são as guerras travadas por nós cada dia!

Guerras pessoais, quando precisamos vencer gigantes que nos sufocam, esmagam, deprimem!

Guerras na família por espaço, dinheiro, ódio!

Guerras no país por poder, partidarismos, dinheiro!

Guerras no mundo por posição, riquezas, fronteiras!

As guerras geram infelicidade, perdas, tristeza, doenças, mortes…

Jesus disse quase finalizando seu discurso sobre a felicidade: “Felizes os que trabalham pela paz entre as pessoas, pois Deus as tratará como seus filhos.” Mateus 5:9

Viver em paz consigo mesmo e com os outros produz uma deliciosa sensação de liberdade que produz felicidade, que produz saúde física e mental, que produz vida, que me faz sentir um cidadão do Reino de Deus!

Trabalhar pela paz é ajudar outros a vencerem seus conflitos, é estender a mão ao refugiado, é não discriminar, é repartir, é ajudar, é amar, é fazer com que o mundo ao meu redor experimente o que é ser feliz!

O FINAL DO DISCURSO

A fresca manhã dava lugar ao calor do dia e as pessoas, sentadas ao pé da colina, ouviam o Mestre da Galileia.

Jesus concluía seu discurso sobre a felicidade com palavras inquietantes: “Felizes as pessoas que sofrem perseguições por fazerem a vontade de Deus, pois o Reino do Céu é delas.”  Mateus 5:10

Pareciam contraditórias! Como alguém pode ser feliz com a liberdade em jogo e sofrendo perseguição? Ele acabara de falar que a paz era importante na trajetória da felicidade!

Seus discípulos O ouviam com atenção! Naquele momento não entenderam o que Jesus queria dizer, mas sabiam do ódio que os dirigentes do Seu povo sentiam por Ele, porém isso não parecia afetar Sua paz e desejo de fazer a vontade do Pai.

Acredito que aí está a resposta: cumprimento do dever, acreditar no que parece impossível, amor por uma causa!

É isso que faz com que o nosso mundo avance em meio ao caos, que os visionários continuem lutando por seus sonhos e visões, que os cientistas continuem buscando uma solução para esse vírus tão cruel, que profissionais de saúde continuem colocando suas vidas em risco pelos outros, que pais continuem lutando por um mundo melhor para seus filhos…

Foi isso que fez com que Jesus fosse até o fim, mesmo sob a condição de morrer! É isso que faz que continuemos acreditando que Ele estabelecerá um mundo melhor e lutemos por isso!

Pois tudo isso produz a deliciosa sensação do dever cumprido, do amor ao semelhante, de que lutamos por algo melhor, de que há esperança! De que começamos algo para outros continuarem!

A felicidade apregoada por Cristo nos faz ver o mundo com olhos muito diferentes! Nos faz querer que outros participem dessa mesma sensação que produz completude!

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